quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CPI das Contas em Joinville chega ao fim na Câmara e isenta administração anterior

Agora caberá à Justiça – se o Ministério Público entender que ao caso cabe uma denúncia – julgar o que, preliminarmente, foi apurado pela CPI das Contas, como ficou conhecida. As investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito para averiguar os problemas oriundos do fechamento dos balanços contábeis do exercício de 2008 da prefeitura de Joinville foram encerradas ontem à tarde, na Câmara de Vereadores. Depois de rejeitado o relatório da vereadora Tânia Maria Eberhardt, foi posto em votação um novo relatório, dessa vez apresentado pelo vereador Alodir Alves de Cristo, que foi aprovado por três votos a dois. Tânia acusou o ex-prefeito, o ex-secretário de planejamento e cinco servidores de improbidade administrativa. Para ela, o grupo, supostamente, teria negligenciado providências para que os sistemas de informática da prefeitura funcionassem dentro dos prazos acordados com a empresa vencedora da licitação para o desenvolvimento dos softwares. “O sistema era, notadamente, inoperante”, acusou a vereadora. Cristo redigiu um relatório em que os isentou e atribuiu o atraso no fechamento contábil do exercício de 2008 à falta de alimentação de dados por parte de servidores. “Havia resistência de alguns servidores em colocar as informações nos programas para que estes, enfim, funcionassem adequadamente”, disse Cristo. Como determina o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Joinville, todos os documentos produzidos pela comissão – mesmo o relatório de Tânia Maria Eberhardt, rejeitado – serão remetidos ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas de Santa Catarina. (Com informações da Câmara)

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